quinta-feira, 11 de julho de 2013

Nova colunista!

Olá leitores!

Venho me apresentar à vocês como nova colunista do blog e falar um pouco sobre mim e o que vocês podem esperar dos textos que trarei para vocês.
Primeiramente, meu nome é Erica Azevedo, sou estudante de Ciências Políticas e apaixonada por literatura. Tenho vinte dois anos, moro em São Paulo, mas já tive a oportunidade de conhecer vários lugares do mundo. Escrevo desde os quatorze anos, e minha obra abrange desde pequenos textos reflexivos até obras mais completas, o que se traduz em meu primeiro livro intitulado Pluvia e publicado recentemente pela editora Novo Século.
Como uma adoradora de literatura, procurarei trazer textos de minha autoria relacionados à essa temática e até contos e reflexões. Espero que este seja um espaço de troca de conhecimento e ideias, e que neste breve contato possamos estabecer um vínculo enriquecedor para ambos.
Deixo para reflexão um texto de minha autoria:



Estrada
Eu caminhei por caminhos desconhecidos sem ter medo de cair. E quando isso acontecia, eu me colocava de pé e mais uma vez buscava o horizonte. Lá onde a lua e o sol se escondem. Onde o tempo passa lentamente e se encontram os maiores segredos da humanidade.

Eu busquei o infinito, eu corri atrás do incerto. Meus passos deixaram marcas pelo presente, tornando-as lentamente passado. E assim como as ondas do mar apagam as pegadas marcadas na areia, o tempo veio como um tormento, forte e uivante, fazendo com que estas fossem transformadas em lembranças.

Eu busquei o melhor. Eu me fiz melhor. E retirei todas as pedras do meu caminho, calejando as minhas mãos. Eu senti frio e fome. Eu senti medo e tive esperança. Eu me desesperei e me acalmei. E todas as coisas as quais sofri deixaram marcas, conhecimentos, particularidades.

Eu tive sonhos e pesadelos. Tristezas e alegrias. Venci e fui vencido. Mas aprendi que um sonho só acaba quando não há mais espetáculo, quando não há mais emoção, não há força para lutar.


Eu corri o mais longe que pude e fui jogado de volta ao começo. Eu trapaceei e fui trapaceado. Ajudei e fui ajudado. Amei e fui amado. Eu sorri. Eu me coloquei no lugar dos outros, os incentivei e fui incentivado. Eu cheguei o mais longe que pude. E quando me coloquei diante de todos aqueles que duvidaram, eu disse: Eu venci. E então tudo se apagou.

5 comentários:

  1. Oiiii..

    Gostei muito desta novidade.
    Amei este trecho
    "E assim como as ondas do mar apagam as pegadas marcadas na areia, o tempo veio como um tormento, forte e uivante, fazendo com que estas fossem transformadas em lembranças."

    Beijos
    livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br

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  2. Estou adorando isso aqui *.*
    Cada dia fico mais fascinada pela sua escrita Erica. ♥

    Beijos

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  3. Olá Letícia!
    Fico muito feliz que tenha gostado! ;D

    beijos

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  4. Aaah Je *-*
    Eu fico muuuuito feliz por isso!

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  5. Olá! Seja muito bem vinda!

    Beijooos
    escolhasliterarias.blogspot.com.br

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